DIA INTERNACIONAL DA MULHER - UMA HISTÓRIA DE LUTA
As mulheres, hoje, podem votar, trabalhar fora de casa, escolher seu parceiro e até se divorciar. Mas nem sempre foi assim. Na história do mundo, a mulher sempre foi oprimida e dominada pela sociedade com suas leis e tradições. Simone de Beauvoir, filósofa francesa e ativista da libertação da mulher, já na década de 40 do século passado, escrevia que a mulher é vítima do "mito do eterno feminino". Isto é, nesta sociedade, a mulher estaria condenada a ser sempre uma fêmea atraente e agradável para os homens e sempre submissa, obediente, desde o pai até o Governo.
A partir das ideias de uma sociedade mais igual, mais justa e, enfim, socialista, de 200 anos para cá, as mulheres começaram a reivindicar seu espaço no mundo. Exigir o reconhecimento da sua dignidade e da sua existência livre. Exigir o direito de serem tratadas como seres humanos e não como objeto de uso e consumo da sociedade machista. Gradativamente, as mulheres começaram a participar da política, das lutas e reivindicações populares. Engajaram-se em movimentos e revoluções. Fizeram a batalha pela libertação da mulher e, juntamente com os homens, foram protagonistas nas lutas do conjunto do seu povo.
Ainda falta muito para a humanidade aceitar a libertação da mulher da sua escravidão, dos seus grilhões, sejam eles abertamente violentos, sejam encobertos por falsa doçura. Mas esta luta já começou e já teve várias vitórias. Houve centenas de mulheres pioneiras, e outras seguem firme, lutadoras. Umas querendo construir uma nova sociedade de metralhadoras na mão, outras quebrando costumes e tabus com sua arte, sua voz ou sua poesia. Umas lutando nas fábricas ou escritórios, outras na imprensa, em congressos, exposições, nos movimentos sociais, nos sindicatos, nas mobilizações de rua.
Fonte: Núcleo Piratininga de Comunicação - com adaptação do Sintrafesc
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