CARAVANA DA BIBLIOTECA EM AÇÃO - 12 ANOS DE HISTÓRIA E INCENTIVO A LEITURA EM ORIXIMINÁ
Com uma proposta inovadora de
incentivo a leitura, a Caravana da Biblioteca em Ação comemora 12 anos de
história em Oriximiná e com uma nova roupagem. Inicialmente, o projeto
apresentava lendas regionais através do teatro, da dança e da música. E assim,
crianças da educação infantil e do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, puderam
conhecer a história da vitória régia, do boto, da cobra grade, dentre outras.
Mas neste ano, a pedido das escolas, a caravana está levando, ao público,
clássicos da literatura infantil, como “A Bela e a Fera”, trabalho da primeira
etapa de visitas do projeto.
“Ano passado eu pedi para as
escolas fazerem uma avaliação sobre a Caravana e indicarem dois contos de
literatura infantil e uma lenda. As mais votadas foram: ‘A Bela e Fera’, ‘O
Mágico de Oz’ e a ‘Lenda do Sapucuá’, que é regional, considero importante
conhecer a nossa identidade, é isso que o povo lá fora quer ver”, informa
Silvia Printes, Diretora da Biblioteca Municipal Enéas Cavalcante.
A seleção dos artistas que
cantam, dançam e contam as estórias é realizada no início de cada ano e só
podem participar aqueles que têm experiência na área comprovada por meio de
apresentações em festivais e demais eventos. Neste ano, a Caravana da
Biblioteca em Ação vai se apresentar em 28 escolas, 22 da zona urbana e 6 da
zona rural, além de participações em eventos. “Já temos convite para levar a
caravana para Juruti, Porto Trombetas e certamente estaremos na Feira Pan
Amazônica de Belém que fazem ações em Santarém onde já participamos por 3 anos.
Essa é uma experiência muito boa pra divulgar o projeto e o município”, comenta
Silvia.
A Caravana da Biblioteca em
Ação é um projeto da Biblioteca Municipal Enéas Cavalcante que já é executado há
12 anos em Oriximiná com patrocínio da MRN. “A Caravana tem um efeito muito
positivo quanto ao seu propósito. Quando começam as apresentações a gente faz
uma média de 600 empréstimos mensalmente e as prateleiras dos livros de
educação infantil ficam quase sempre vazias”, garante Silvia.
TEXTO: Leize Silva
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