Adepará fiscaliza pescado na região do oeste paraense
Ação combate a entrada de peixes suspeitos de transmitirem a "Doença de Haff", popularmente conhecida como "Doença da urina preta", vindos do estado do Amazonas
Em Santarém, no oeste do Pará, a ação iniciou já na segunda-feira (13) e segue por tempo indeterminado. No município, agentes da Agência realizam fiscalização preventiva em conjunto com a vigilância sanitária municipal, nos portos localizados nas proximidades das feiras de comercialização de pescado, como preconizado no decreto n° 995/2021 da Prefeitura Municipal de Santarém, que trata sobre a proibição do trânsito de peixes oriundos do estado do Amazonas, das seguintes espécies: Tambaqui (Colossoma macropomum); Pirapitinga (Piaractus brachypomus) e Pacu (Piaractus mesopotamicus).
"O intuito da fiscalização foi reforçar a proibição do trânsito dos pescados especificados no decreto com origem no estado do Amazonas, além de conscientização e orientações da população e dos feirantes acerca da doença da urina preta. Na data de hoje (14), não houve recolhimento e apreensão de produtos, mas segundo os feirantes e consumidores, essas ações são de fundamental importância para resguardar a saúde da população", disse a fiscal estadual agropecuária, Cristiane Simões, que executa a ação de fiscalização ao lado do agente fiscal agropecuário, Jurandir Chagas.
Defesa - A Agência de Defesa realiza fiscalização periódica nos frigoríficos de pescado registrados no Serviço de Inspeção Estadual (SIE), nos estabelecimentos de pescados, com origem do estado do Amazonas.
A Adepará sempre recomenda que o consumidor exija do fornecedor de pescado um produto com certificado sanitário do serviço de inspeção oficial, que garante a qualidade do alimento produzido. Qualquer cidadão que tenha conhecimento da suspeita ou confirmação de doenças dos animais ou mortalidade deve informar à Agência.
"Os produtores de pescado de cativeiro são obrigados a apresentar registro na Adepará, a Guia de Trânsito Animal (GTA), que garante a rastreabilidade do animal. A GTA exige dos produtores uma série de condicionantes, de acordo com a legislação dos órgãos responsáveis que são imperativos para a garantia da qualidade da água, que precisa apresentar características potáveis", destaca o diretor de Defesa e Inspeção Animal da Adepará, Jefferson Oliveira.
Qualidade - A ação de fiscalização e inspeção faz parte do trabalho realizado periodicamente pela Agência, que reflete diretamente no crescimento agropecuário do Pará e no interesse de grandes produtores de grãos, carnes, leite, ovos e pescado.
"As ações periódicas de fiscalização fixa e móvel são relevantes para manter a regularização dos produtos e subprodutos de origem animal e vegetal. Esse trabalho é considerado essencial e nunca deixou de ser realizado, memo com a pandemia de Covid 19. É uma forma de garantir alimentos de qualidade ao consumidor paraense", explica o diretor geral da Adepará, Jamir Paraguassu Macedo.
A Adepará alinha suas ações aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidades (ONU), que visam a garantir segurança alimentar e melhoria da nutrição, por meio da promoção de uma agricultura sustentável.
Para ter a garantia de que um produto foi fabricado em estabelecimento registrado e em boas condições, o consumidor pode conferir os selos de inspeção impressos no rótulo da embalagem. São eles:
-Serviço de Inspeção Municipal (SIM)
-Serviço de Inspeção Estadual (SIE) da Adepará
-Registro Artesanal da Adepará
-Serviço de Inspeção Federal (SIF)
-Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi).
Serviço: A Adepará está presente nos 144 municípios paraenses e disponibiliza a Ouvidoria para receber denúncias.
No site da Agência há os contatos dos escritórios das regionais. Os telefones são: 3210-1101, 1105 e 1121. Caso a preferência seja por celular, o contato é o (91) 99392-4264.
FONTE: AGÊNCIA PARÁ
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