Brasil vai ganhar instituto virtual com informações sobre espécies da flora e da fauna do país
O Ministério da Ciência, tecnologia e Inovação lançou na terça-feira, 17, no Senado, um sistema de informação sobre a biodiversidade brasileira.
Entidades públicas e privadas participaram do evento, organizado pela Comissão de Meio Ambiente.
O
Brasil vai ganhar um instituto virtual, com informações sobre espécies da flora
e da fauna do país. O Sib-Br, Sistema de Informação sobre a Biodiversidade
Brasileira, é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em
parceria com entidades públicas, como fundações e universidades, e será aberto
ao público. Ao reunir num único portal na internet todas as informações sobre
plantas, animais e microorganismos existentes no país, o Sib-Br pretende
contribuir com as pesquisas e também com as políticas públicas para o setor de
ciência e tecnologia. Mas o trabalho não é fácil. Estima-se que haja até 20
milhões de espécies no planeta, e o Brasil, país com a maior biodiversidade do
mundo, abriga cerca de 20% de todos os vegetais e animais existentes.
Junto com
o Sib-Br, o governo vai iniciar um censo da biodiversidade, e a primeira meta é
contar a riqueza da Amazônia. "O censo busca
responder a necessidade urgente de ampliar o conhecimento da biodiversidade da
mais extensa floresta tropical do mundo. O Objetivo do censo é mapear,
inventariar e caracterizar a biodiversidade da Amazônia, com o propósito de
embasar políticas públicas voltadas á conservação ambiental e ao desenvolvimento
regional", explicou o ministro da Ciência, Tecnologia e
Inovação, Marco Antonio Raupp.
Além de mostrar a riqueza da floresta, o trabalho tem impacto econômico. Metade dos 150 medicamentos mais receitados no mundo tem origem na biodiversidade. E o ministro admite que o conhecimento das espécies vai possibilitar o uso racional e sustentável dessas riquezas na medicina, na indústria e na agricultura. Para tocar à frente o Sib-Br, o governo recebeu oito milhões de dólares do Banco Mundial e vai investir mais 20 milhões de dólares.
Além de mostrar a riqueza da floresta, o trabalho tem impacto econômico. Metade dos 150 medicamentos mais receitados no mundo tem origem na biodiversidade. E o ministro admite que o conhecimento das espécies vai possibilitar o uso racional e sustentável dessas riquezas na medicina, na indústria e na agricultura. Para tocar à frente o Sib-Br, o governo recebeu oito milhões de dólares do Banco Mundial e vai investir mais 20 milhões de dólares.
Fonte: http://www.senado.gov.br/noticias
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