ECO-92: VOCÊ SABIA QUE...
O Rio de Janeiro foi o palco para a efetivação de ações mais concretas e para o comprometimento mundial em relação à proteção, conservação e recuperação da natureza. A partir da ECO-92, acendeu-se o sinal amarelo para a manutenção da existência humana. Ficou mais claro para todos que se atitudes enérgicas, em relação ao meio ambiente, não fossem tomadas, a continuidade dos seres vivos estaria fadada ao fim.
Na ECO-92 foi definido que cada País, Estado e Município deveriam criar uma agenda, com os compromissos necessários para com o meio ambiente e a sociedade local. A Agenda 21 (termo cunhado pela ONU), através da qual assumisse compromissos com projetos reais e viáveis, de combate as intempéries provocadas no contexto ambiental. Há, a princípio, uma Agenda 21 Global que capitaneia esse projeto local, dando a todos eles as bases e princípios que devem regular suas ações.
E como adotar práticas que auxiliem o Planeta, em sua luta pela sobrevivência? Melhor ainda: De que forma estimular as crianças a se interessar pelo tema, buscar informações, participar ativamente de procedimentos e ações em defesa do meio ambiente?
Há vários projetos em andamento no Brasil e no mundo. Alguns deles são desenvolvidos por conhecidas ONGs, como o Greenpeace, o WWF (World Wildlife Foundation) e a SOS Mata Atlântica. Existem outras instituições que realizam trabalhos importantes no país, como o Projeto Tamar (em defesa das Tartarugas Marinhas) ou o Akatu (que prega ações e práticas em prol do consumo consciente).
O amanhã pertence à sociedade atual, mas, também, pertence às futuras gerações de seres vivos que surgirão na Terra, nos próximos anos, décadas e, espera-se, séculos. Superar os limites estreitos de uma visão egoísta que faz o homem pensar apenas na satisfação de suas necessidades imediatas (a qualquer custo), colocando em risco existência das outras, inúmeras, espécies que habitam o Planeta.
Se esta geração pensa nas futuras, é necessário olhar além do horizonte e vislumbrar um Planeta Terra sadio, pois entre essas pessoas estarão, também, os seus herdeiros diretos. Filhos, netos, bisnetos e tataranetos sofrerão as nefastas consequências do descaso, dessa geração, em relação ao mundo em que vive. Não há mais tempo disponível para soluções paliativas. As ações têm que ser imediatas.
Repensar o consumo de água, energia, de todo e qualquer produto. Reciclar. Reusar. Poupar água. São ações, aparentemente pequenas, mas que interferem globalmente Os chineses dizem que: a morte de uma pequena borboleta, em um canto qualquer do mundo ,afeta o equilíbrio da vida no Planeta.
É papel de todos, mas do Educador em particular, ensinar e cobrar práticas e ações ambientais para os alunos e familiares. Levar as crianças para um parque ou para um jardim e plantar árvores com elas. Pressionar as autoridades para que promovam ações efetivas em defesa do meio ambiente, no município, estado ou país.
O futuro do Planeta depende de cada um. Pense nisso!
FONTE: Extraído da apostila "Natureza e Sociedade: Relação com o Meio Ambiente", do Curso MBA Executivo Empresarial em Meio Ambiente e Organizações Empresariais e Sociais da ESAB - Escola Aberta do Brasil.
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