USINA DE OXIGÊNIO DO HMO É INAUGURADA

Na manhã desta quinta-feira (28), a Prefeitura de Oriximiná realizou a inauguração da usina de Oxigênio que recebeu o nome de Cassiana Santos Madeira, profissional de saúde vítima da COVID-19 que veio a óbito durante a primeira onda da pandemia.

O momento representa para o município abastecimento sustentável de oxigênio, garantia de atendimento aos pacientes que necessitam desse tipo de insumo e economia de recurso público. A solenidade reuniu servidores, personalidades políticas e curiosos. 

"O povo de Oriximiná e da Calha Norte conta com um equipamento moderno e que tem a missão de salvar vidas. Essa é uma conquista de toda nossa gente. Ainda cedo, doamos 05 cilindros para Óbidos e 12 para Monte Alegre", escreveu  o Prefeito José William Fonseca em sua página nas redes sociais. 

A Usina de produção oxigênio medicinal foi uma aquisição da Prefeitura de Oriximiná, por meio do Fundo Municipal de Saúde, que se tornou necessária em função aumento do número de internações graves por COVID-19, no Hospital Municipal, elevando o consumo desse gás 55 cilindros por dia. 

Com a escassez do produto mercado nacional, a compra da usina despontou como forma sustentável de solucionar o problema de desabastecimento. 

A aquisição foi realizada na semana passada quando saiu de São José dos Pinhais, no Paraná, com destino a Oriximiná em um avião cargueiro da FAB (Força Aérea Brasileira). 

Foi necessária uma força tarefa de vários políticos envolvendo o Governador do Estado, Deputados Estaduais, Federais e até Senadores se articulando para que usina chegasse ao município com a urgência necessária para salvar vidas. 

Enquanto acontecia o transporte da usina, no município, o Prefeito José Willian Fonseca começou uma corrida contra o tempo para construir um espaço para abrigá-la. A obra foi erguida e concluída em uma semana. 

No entanto, a usina está funcionando em pleno vapor desde o dia 22/01, quando foi testada. Desde então, o município de Oriximiná passou a ter oxigênio para atender até a outros municípios como Óbidos, Curuá e Monte Alegre que também enfrentam problemas com falta do produto para atendimento aos pacientes com COVID-19.