VACINAÇÃO CONTRA COVID-19 INICIA NO BRASIL

A primeira aplicação no Brasil da vacina contra a Covid-19, fora dos ensaios clínicos, foi feita às 15h30 deste domingo (17) no Centro de Convenções do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na capital paulista, dando início a uma nova fase da pandemia no país: o começo do fim.

A aplicação aconteceu minutos depois de a Coronavac, vacina do laboratório Sinovac produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, ter seu uso emergencial aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A expectativa é que o imunizante reduza significativamente a incidência de casos graves da doença, diminuindo a lotação dos sistema de saúde, e transformando a Covid, enfim, em uma “gripezinha”.

A primeira pessoa a ser imunizada foi a enfermeira Monica Calazans, 54, que trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, conforme antecipou a coluna Mônica Bergamo. Com obesidade, hipertensão e diabetes, ela faz parte do grupo de risco. Calazans foi vacinada pela enfermeira Jéssica Pires de Camargo, 30. A aplicação da vacina ocorreu em caráter simbólico, ao lado do governador João Doria, fiador da Coronavac no país.

Monica Calazans chegou aos prantos ao Hospital das Clínicas para receber o imunizante. “São 10 meses de sofrimento e mortes, você não sabe o quanto isso representa”, disse, chorando.


O Estado de São Paulo, foi o primeiro do país a iniciar vacinação contra a COVID-19, ação independente da imunização que será realizada pelo Ministério da Saúde com previsão de iniciar na quarta-feira (20). 

Somente neste domingo, foram aplicadas 112 doses do imunizante em São Paulo, capital.

A Coronavac tem uma eficácia global de 50,38%, subindo para 78% para leves e, embora isso ainda precise de confirmação, aparentes 100% para moderados e graves.

Nesta segunda, o governo paulista começa a distribuir doses, seringas e agulhas para imunizar trabalhadores de saúde de seis hospitais do estado. HC (Hospital das Clínicas) da capital e de Ribeirão Preto (USP), HC da Campinas (Unicamp), HC de Botucatu (Unesp), HC de Marília (Famema) e Hospital de Base de São José do Rio Preto (Funfarme).

O governo diz que 60 mil pessoas serão imunizadas nesses locais. Depois, o estado vai distribuir vacinas para prefeituras, que deverão imunizar profissionais de saúde e indígenas.

O governo paulista montou 30 estações de vacinação em um espaço de 1.000 m² para vacinar os 30 mil profissionais do Hospital das Clínicas da capital na primeira etapa de vacinação. A operação acontecerá diariamente das 7h às 19h.

Os profissionais de saúde receberão a segunda dose 21 dias depois da primeira.

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO

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