Criação de pólo visa fortalecer cadeia de produção da farinha em Oriximiná
MRN e Emater levam capacitação técnica para produtores
rurais
A produção da farinha no
município de Oriximiná ganhará, em breve, um pólo de referência. Por meio da
parceria entre Mineração Rio do Norte (MRN) e Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) será implantada uma unidade
demonstrativa da cadeia de produção da farinha na comunidade Ascensão. O
objetivo é alavancar a produção regional por meio de capacitação técnica.
A unidade terá um pouco mais de
meio hectare de área ocupado com cada fase da produção da farinha – do cultivo
da mandioca à produção nas casas de farinha. “Todas as etapas estarão expostas.
Queremos mostrar que é possível aumentar a produção se forem adotadas medidas
que vão desde o espaçamento para o plantio da mandioca, passando pela capina
até a seleção e corte da maniva. Vamos unir o nosso conhecimento ao dos
produtores locais”, explica o técnico da Emater, Alexander Valente.
A comunidade Ascensão foi
escolhida para implantação do pólo por ser a mais estruturada produtora de
farinha da região e pela proximidade com o município de Oriximiná. A
comunidade, que acaba de ganhar da MRN uma prensa e um ralador para fabricação
do produto, possui três casas de farinha e produz cerca de 80 sacas por mês. “A
proposta é ampliar em mais cinco o número de casas de farinha”, informa o
técnico da Emater.
A implantação da unidade
demonstrativa integra as ações do projeto Sistemas Agroflorestais (SAFs) desenvolvido
pela mineradora. Por meio do projeto, os produtores locais serão capacitados,
entre outros, no uso da tecnologia em alimentos e no controle de pragas e
doenças para a cultura da mandioca.
O projeto ainda prevê a criação
de um selo de qualidade que visa identificar a procedência dos produtos da
futura cooperativa que está sendo criada para fortalecer a participação dos
agricultores no mercado regional. O processo de legalização da cooperativa já
está em andamento. “Nossa idéia é mudar o hábito do agricultor local e
estabelecer padrões de qualidade e higiene na fabricação da farinha e de outros
produtos oriundos da mandioca. Necessidade de mercado existe, mas o produtor
local perde para quem está formalmente organizado”, pontua Alexander. O
atendimento da Prefeitura com merenda escolar, por exemplo, é um dos mercados
que os produtores locais pretendem atingir depois de organizados.
A cooperativa deverá envolver,
inicialmente, além da comunidade Ascensão, as comunidades Boa Nova, Casinha,
Saracá e Aimin.
FONTE: Assessoria de Comunicação da MRN.
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