MEIO AMBIENTE: MRN INVESTE EM SISTEMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS

Você sabe aonde vai parar a sua lâmpada? Bem, se você nunca pensou nisso, é hora de começar, pois muitas delas são potencialmente perigosas ao meio ambiente. Algumas lâmpadas contém mercúrio e na maioria das vezes são destinadas aos aterros sanitários. A exceção são algumas empresas ambientalmente responsáveis, que buscam soluções sustentáveis e obedecem à legislação ambiental e cidadãos conscientes que buscam dar o descarte correto, mas esta ultima pratica não é tão comum, seja por falta de informação ou pela dificuldade de entregar o produto num local que receba. 

A Mineração Rio do Norte, empresa que atua no oeste do Pará, é uma dessas empresas. Em plena Amazônia, o cuidado é redobrado e a empresa buscou certificação na norma ISO 14001- um Sistema de Gestão Ambiental reconhecido internacionalmente. A certificação foi concedida às áreas operacionais, de apoio e na infraestrutura urbana de Porto Trombetas. A vila construída pela MRN foi o primeiro lugar do Brasil a receber essa certificação.
A MRN, que anteriormente enviava as lâmpadas para o processo de descarte adequado na região sudeste do país, investiu numa nova tecnologia para tratar o resíduo no mesmo local onde é gerado, respeitando normas de preservação do meio ambiente e gestão de resíduos industriais. 


A área responsável pelo trabalho na MRN é o Departamento de Logística, que também desenvolve projetos de reciclagem e incineração de materiais como pneus, sucatas, óleo lubrificante, entre outros rejeitos industriais. É mais um ganho ambiental, já que o óleo de cozinha, que também pode contaminar o meio ambiente se descartado incorretamente, é utilizado pela empresa em seu processo de secagem do minério da bauxita. Alguns desses processos de gestão de resíduos são feitos na própria sede da MRN, com controle ambiental rigoroso.

“As lâmpadas são tratadas no sistema Bulbox. Assim que o material chega à área, é separado conforme tamanho e tipo e, posteriormente, triturado. O resíduo contaminante, no caso, o mercúrio, durante o processo de destruição da lâmpada, é absorvido pelo filtro do sistema de tratamento e não tem qualquer contato com o homem”, explica a Administradora de Materiais, Liliana Diniz.  O filtro é trocado a cada 200 mil lâmpadas, sendo que a MRN recebe cerca de 1000 lâmpadas por mês. Ou seja, o filtro demora bastante para ser substituído, o que é vantagem para a economia do processo. O vidro, por sua vez, vai direto para recipientes específicos para este tipo de descarte, e depois segue para o aterro sanitário. 

Segundo a recicladora Ambiensys (2007), 77% dos usuários brasileiros descartam lâmpadas fluorescentes queimadas em lixões, aterros industriais ou sanitários. A MRN implementou a coleta seletiva na Vila de Porto Trombetas, incentivando a conscientização e mudança no hábito da população em relação ao descarte de resíduos. 

Além de atender a legislação, A MRN sempre busca alternativas para o melhor reaproveitamento de materiais descartados. O material não reciclável é encaminhado para a empresa incineradora, em Belém, os resíduos aproveitáveis são destinados às recicladoras em quatro processos distintos: descontaminação do material poluente, reciclagem, reutilização, re-refino do óleo contaminado e coprocessamento em fornos de Clínquer (este último permite a transformação do resíduo sólido em insumo para a indústria de cimento). Desta forma, a empresa cuida para que suas atividades gerem o menor impacto ambiental possível. 

Fonte:  Ana Carol Amorim
Analista de Comunicação da MRN

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